Cursos de Capacitação
Titulação conferida
Este curso apresenta e discute como adaptar e preparar as cidades para os impactos dos eventos climáticos extremos. Propõe-se identificar problemas, instrumentos existentes e soluções que podem ser adotadas. Com o objetivo de capacitar os discentes a atuarem, por meio dos instrumentos de política urbana, nos efeitos das mudanças climáticas, serão abordados tópicos teóricos e práticos relacionados ao entendimento das dinâmicas gerais das mudanças climáticas e seus impactos sobre a cidade, as ferramentas para a elaboração de diagnósticos socioambientais e a discussão de soluções possíveis para enfrentar os principais problemas identificados.
O curso visa capacitar profissionais e gestores para atuarem em ações de adaptação frente à crescente incidência de eventos climáticos extremos nas cidades.
O último Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado no ano passado, alerta mais uma vez para o agravamento dos riscos à natureza e à vida urbana decorrentes do acirramento das mudanças climáticas ao redor do planeta. Segundo o IPCC, o alto grau de informalidade nas cidades limita a adaptação e aumenta a vulnerabilidade às mudanças climáticas. Globalmente, a exposição aos impactos causados pelo clima, como ondas de calor, precipitações extremas, tempestades e períodos prolongados de estiagem, combinada com a rápida urbanização e a falta de planejamento urbano sensível ao clima, está aumentando o risco à vida das populações urbanas, especialmente das mais vulneráveis. A demora na adoção de ações efetivas de mitigação, adaptação e resiliência desenha um futuro catastrófico que, na verdade, não está tão distante e se torna cada vez mais presente.
Na última década, já é possível observar o acirramento dos eventos extremos e a ocorrência cada vez mais frequente de desastres que afetam milhares de pessoas nas cidades, sejam elas grandes metrópoles ou cidades de médio e pequeno porte. Os recentes episódios ocorridos no litoral norte de São Paulo, em Petrópolis (RJ) e no estado do Rio Grande do Sul mostraram que tanto o Poder Público quanto a sociedade em geral não estão preparados para enfrentar esses eventos, que afetam de forma desigual a população, geram prejuízos econômicos e sociais incalculáveis e demandam um processo de reconstrução que pode levar anos. Embora haja consenso sobre a necessidade de transformações radicais na forma de ocupar as cidades, são poucas as evidências de que mudanças estejam realmente ocorrendo, dada a complexidade do processo de urbanização, o regime privado das propriedades, os interesses muitas vezes divergentes e a deficiência técnica de agentes públicos e privados para a adoção de novos paradigmas, em substituição às práticas tradicionais, que desconsideram essa nova realidade.
A proposta deste curso é apresentar aos alunos, por meio de aulas teóricas e práticas, os principais conceitos e soluções integradas que podem ser adotadas em diferentes escalas de intervenção nas cidades. O enfoque será nas questões de adaptação, considerando que o poder local e a sociedade civil têm maior governança e capacidade de atuação em comparação às ações de mitigação. As intervenções nas cidades, em distintas escalas (planejamento, programas e projetos urbanos, e reurbanização de assentamentos precários, entre outras), permitem soluções mais efetivas para minimizar os impactos dos eventos climáticos, especialmente para as populações mais vulneráveis.
A gama de questões a serem analisadas está amparada no conhecimento científico e técnico acumulado por especialistas, que serão convidados a compartilhar seus conhecimentos com os alunos inscritos durante as aulas conceituais e de aprendizado dos instrumentos.
Ao final do curso, o aluno terá adquirido um conjunto de conhecimentos teórico-práticos, baseados na combinação de respostas de adaptação “verdes” (soluções baseadas na natureza – SBN) e “cinzas” (soluções tradicionais), com potencial para reduzir custos e contribuir para o planejamento e a implementação de intervenções mais sustentáveis e duradouras, adaptadas à nova realidade da emergência climática, ampliando sua atuação profissional, seja em órgãos públicos ou na iniciativa privada.
FESPSP – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
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Estão abertas as inscrições para reabertura de matrículas, transferência de estudantes para a FESPSP e ingresso de novos alunos que desejam fazer uma segunda graduação!
A FESPSP aceita estudantes oriundos de cursos de Ensino Superior, idênticos ou afins aos seus, mantidos por estabelecimentos legalmente reconhecidos e novos alunos que já possuem uma formação superior.
A abertura do processo de transferência, de reabertura ou de matrícula para segunda graduação, poderá ser solicitada no período de 01 de novembro a 28 de fevereiro para o ingresso no 1º semestre, e de 03 de maio a 29 de julho para ingresso no 2º semestre de cada ano.
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O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) foi criado em 2001 pelo Ministério da Educação para financiar mensalidades em faculdades particulares. O MEC seleciona as instituições que podem oferecer o FIES e também define o número de vagas.O FIES beneficia estudantes com renda familiar de até 3 salários mínimos per capita (por pessoa da casa).
Também é preciso ter participado do ENEM a partir de 2010, conseguido pelo menos 450 pontos e não ter zerado na redação. Não é necessário estar matriculado para solicitar o FIES, ele pode ser usado tanto por alunos da graduação já matriculados em qualquer semestre como por novos alunos.
Você pode primeiro pedir o financiamento e depois se matricular. Para o primeiro passo, acesse fies.mec.gov.br, clique em Minha Inscrição e em Fazer Cadastro. Depois de preencher as informações, você recebe instruções sobre os documentos que deve levar para a Secretaria e completar sua inscrição.
Você pode usar a sua nota do ENEM para começar a sua graduação na FESPSP! Se você tirou mais de 500 na prova do ENEM realizada nos últimos 5 anos, você já está automaticamente aprovado em nosso processo seletivo. Inscreva-se em: